quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

***UM PRESENTE DE NATAL***

***LINDOOOOO ROBERT***
Meu coração bateu audivelmente nas minhas costelas, e a minha respiração pareceu ficar
presa na minha garganta. Eu senti os olhos de Edward no meu rosto, mas me recusei a encontrar
o olhar dele. Eu olhei diretamente para a frente, sem enxergar nada.

Eu engoli fazendo barulho, ainda sem olhar na direção dele. Será que já existiu uma lua de mel
assim antes?
E sabia a resposta pra isso. Não. Não existiu.
- Eu estava me perguntando - Edward disse lentamente. - se... primeiro... talvez você goste
de um mergulho à meia noite comigo? - Ele respirou profundamente, e a voz dele estava mais
tranqüila quando ele falou novamente. - A água estará bem quentinha. Esse é o tipo de praia que
você aprovaria.

para nenhum dos dois. Abri a porta de vidro e fui para a areia fina como talco.
Tudo estava preto e branco, tudo ficou sem cor por causa da lua. Eu caminhei lentamente
pelo pó quentinho, parando ao lado da árvore curvada onde ele tinha deixado suas roupas. Eu pus
minha mão no tronco ríspido e chequei minha respiração para ver se ela estava uniforme.
Ou uniforme o suficiente.
Eu olhei através do mato baixo, no negro da escuridão, procurando por ele.
Não foi difícil encontra-lo. Ele estava de pé, de costas pra mim, mergulhado até a cintura na água
da meia noite, olhando para a lua oval.
A luz pálida da lua deixava sua pele numa perfeita cor branca, como a areia, como a própria
lua, e deixava seu cabelo negro como o oceano. Ele estava imóvel, as palmas de suas mãos
descansando na superfície da água; as ondas baixas se quebravam ao redor dele, como se ele
fosse uma pedra. Eu olhei para as suaves linhas das costas dele, de seus ombros, seu pescoço,
seu formato indefectível...
O fogo já não deixava mais rastros na minha pele – agora ele queimava lenta e
profundamente; ele sumiu com a minha estranheza, minha tímida incerteza. Eu deixei a toalha cair
sem hesitar deixando-a na árvore com as roupas dele, e caminhei para a luz branca; isso também
me fez ficar pálida como a areia branca.
Eu não conseguia ouviu os sons dos meus passos enquanto caminhava até a beira da água,
mas eu imaginei que ele podia. Edward não se virou. Eu deixei as ondas gentis quebrarem aos
meus pés, e descobri que ele estava certo sobre a temperatura – ela estava bem quentinha, como
água de chuveiro. Eu entrei, caminhando cuidadosamente pelo chão invisível do oceano, mas a
minha preocupação era desnecessária; a areia continuava perfeitamente suave, indo gentilmente
na direção de Edward. Eu dei braçadas pela leve correnteza até estar ao lado dele, e então
repousei minha mão gentilmente sobre a mão gelada dele que pairava sobre a água.

- Lindo - eu disse, olhando para a lua também.
- É bonita - ele disse, sem se impressionar. Ele virou lentamente pra me olhar; pequenas
ondas acompanharam os movimentos dele e se quebravam na minha pele. Ele virou as mãos para
cima para que pudéssemos uni-las embaixo da água. Estava quente suficiente para que a pele fria
dele não causasse arrepios na minha.
- Mas eu não usaria a palavra linda - ele continuou. - Não com você bem aqui para fazer a
comparação.
ENTAO AO VER ESTA FOTO ME LEMBRE DESTE TREIXOS DO LIVRO AMANHECER...

Um comentário:

  1. Eu dei um meio sorriso, então ergui a minha mão livre – agora ela não tremia – e a coloquei
    sobre o coração dele. Branco sobre branco; nós combinamos, pra variar. Ele estremeceu só um
    pouquinho com o meu toque. A respiração dele agora estava mais ríspida.
    - Eu prometi que ia tentar - ele sussurrou, ficando tenso de repente. - Se... Se eu fizer algo
    errado, se eu te machucar, você precisa me dizer imediatamente.
    Eu fiz um aceno solene com a cabeça, mantendo meus olhos grudados nos dele. Eu dei um
    passo à frente nas ondas e deitei minha cabeça no peito dele.
    - Não tenha medo - eu murmurei. - Nós fomos feitos pra ficar juntos.
    De repente eu fiquei abismada pela veracidade das minhas próprias palavras. Esse momento
    era tão perfeito, tão correto, que não havia nenhuma dúvida disso.
    Os braços dele me cercaram, me segurando contra ele, éramos como inverno e verão. Parecia que
    todas as terminações nervosas do meu corpo eram fios elétricos.
    - Para sempre - ele concordou, e então nos puxou gentilmente mais pra dentro na água.
    O sol, quente na pele das minhas costas nuas, me acordou pela manhã. Era tarde da manhã
    ou logo cedo à tarde, eu não tinha certeza.
    Apesar disso, tudo além da hora estava claro; eu sabia exatamente onde estava – o quarto
    claro, com a grande cama, a luz brilhante do sol entrando pelas portas abertas. As nuvens do
    mosquiteiro suavizavam o brilho.
    Que sonho maravilhoso...

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